Jornada do herói - Subsolo: A História que não te contaram

 Subsolo - A História que não te contaram



Prólogo

    Há muito, muito tempo, existiam duas raças, humanos, e monstros, mas, um dia, eles travaram uma longa batalha, onde, os humanos saíram vitoriosos, selando os monstros nas profundezas do mundo...

Muitos anos depois...



 Capítulo 1 - A Cidade Vitoriosa

    Kris é um menino muito curioso e corajoso, ele mora em uma pequena cidade, mas ela não era tão pequena assim, diz a lenda que, antigamente, nesta cidade fora onde os humanos saíram vitoriosos dos maléficos monstros, aprisionando-os nas profundezas. 

    Mas, agora, a cidade vitoriosa é apenas uma vila totalmente esquecida, abandonada pelos humanos, e quem vive lá, é apenas um grupo de pessoas, contando com Kris e sua mãe, que sobrevivem da sua própria plantação, ele ama as histórias dos humanos e como eles derrotaram os monstros, mas, seu real sonho é ajudar sua vila a sair da pobreza.



Capítulo 2 - A Montanha Selada

    Era mais um dia normal, Kris estava passeando pela vila, até que ele houve um grito, é de sua mãe, que estava com os outros chegando na plantação, Kris vai correndo até lá, e quando vê, toda a plantação tinha morrido: 

- De um dia para o outro, como isso é possível?! - Disse a mãe Kris.

- Como vamos nos alimentar? - disse outro morador.

    Kris, sem entender nada, vai até a sua mãe e diz:

- O que vamos fazer agora, mãe?

- Eu não sei, filho - Diz sua mãe quase chorando

- Eu vou resolver isso - Diz Kris, mas ninguém deu importância, Kris sonhava demais, mas nunca fazia algo.

    À noite, Kris sai escondido da vila e vai até uma montanha, seu objetivo era tentar descobrir de cima o que ou quem causou a morte da plantação, enquanto subia, Kris achou uma caverna, curioso como ele é, entrou para explorar, mas, ele tropeça e acaba caindo em um buraco na caverna...



Capítulo 3 - As Ruínas Púrpuras


- On- on- onde eu estou? - Diz Kris tonto para si mesmo.

    Então Kris se lembra, ele fugiu de casa, subiu na montanha e, por ser descuidado, cai em um abismo na caverna...

    Olhando em volta, ele percebe que existem alguns pilares, eles são roxos, também um pouco rosas, mas isso não é importante, Kris está muito assustado, ele olha para cima, e vê a altura, "eu nunca vou sair daqui" pensa Kris.

    Um tempo se passa, e Kris presta atenção nos pilares:

- Acho que consigo escalar eles

    Mas, enquanto ele escala, o pilar começa a tremer e ele quebra, os pilares estão muito fracos e antigos, não aguentam seu peso. Fazendo ele cair...

- Estou preso, por que fui fugir de casa? Por que fui escalar a montanha? Por que entrei na caverna? Por que sou tão descuidado? 

- POR QUÊ!!!! - Grita Kris

    Ele estava muito triste, praticamente desistindo, mas, de repente, ele escuta passos vindo em sua direção...



Capítulo 4 - Melbourne, a cabra

     Kris vai para trás de um pilar, ele dá uma espiada, e o que vê, o espanta muito:

- Um monstro! - se espanta Kris, voltando rapidamente para trás do pilar

- Não se preocupe, pequeno, não vou te machucar, - Diz Melbourne, ela é uma cabra muito parecida com um humano, e, Kris, olhando com mais atenção, percebe que ela é bem amigável

- O-o que você quer? E-e qual é seu nome? - Gagueja Kris, ainda tentando se esconder, embora não adiantasse muito.

- Eu quero te ajudar, pequeno, você não é o primeiro humano a cair deste buraco, aqui no reino dos monstros é muito perigoso, inclusive, meu nome é Melbourne - Explica Melbourne

- Reino dos monstros? As lendas são reais! - Percebe Kris

- Sim, as lendas são reais, fomos aprisionados pelos humanos aqui no subsolo... Para sempre... - Melbourne começa a ficar triste

- Mas por que eles fiz- quer dizer, por que fizemos isso?

- Os humanos eram muitos gananciosos, mas espero que eles tenham evoluído! - Melbourne fala, deixando aos poucos de ficar triste

- Eu não posso dizer muito, vivo longe de uma grande sociedade. Mas lá na minha aldeia somos felizes! - Kris fala tentando consolar Melbourne

- Muito bem! Vamos conhecer as ruínas! Mas, antes disso, por que você está aqui? - Diz Melbourne

- Na minha vila, de repente, nossa plantação, a que alimentava a todos, morreu, sem nenhum motivo, e eu vim parar aqui, pois queria entender o que estava acontecendo - Responde Kris

- Eu entendo... Vamos caminhando... - Termina Melbourne



Capítulo 5 - A flor

    Após um bom tempo passeando pelas ruínas, Kris já estava cansado, era roxo para cá, rosa para lá... Sem falar que, na maior parte do tempo, Melbourne não parava de falar sobre suas "incríveis receitas" que, na realidade, não pareciam muito apetitosas, como "pudim de lesma" ou "feijoada de caracol".

    Outra coisa interessante em que Kris, durante o "passeio" percebeu, foi que havia várias armadilhas, como espinhos, buracos, flechas e outros, mas, felizmente a Kris, estavam desarmados, provavelmente pela Melbourne.

    Já havia passado quase uma hora, Kris não aguentava mais, então quando Melbourne se distraiu com uma lesma que, segundo ela, parecia deliciosa, Kris saiu correndo para se aventurar sozinho, algo que não se mostrou algo muito inteligente no final.

    Pouco tempo se passou, até que Kris estava andando e tropeça em uma flor:

- Ei! O que você está fazendo?! - Diz a flor falante

- Me desculpa! Eu não tinha te visto! Mas espera! Antes uma cabra humana, agora uma flor falante!

- Estava pensando oque? Aqui é o reino dos monstros, você nem deveria estar supres- Espera aí... Você é um humano! - A flor estava bem irritada, mas quando percebe que estava falando com um humano, ela muda de reação para algo mais amigável

- Sim, eu sou um humano! Algum problema? - Responde Kris

- Não! Nenhum problema! É-é que é muito perigoso por aqui - A flor parece estar inventando algo

- Já me falaram isso...

- Mas... Mas é verdade! Deixa que eu te ensino a lutar! - Quando a flor fala isso, Kris começa a se empolgar

- Primeiro, você tem que se jogar nessas sementes - A flor continua

- Pode deixar - Responde Kris

    Depois de tanto tédio, Kris estava muito animado e não percebe a burrice que estava prestes a fazer, Imediatamente após Kris se jogar nas sementes, elas se abrem e prendem Kris, apertando-o muito:

- Ei! O que é isso!? - Kris fala irritado

- Seu tolo... Como você foi cair nisso? Foi muito mais fácil capturar um humano do que eu pensava - A flor mudar de reação de novo, ela estava feliz e com uma cara macabra.

- Me solta! - Grita Kris, tentando se depreender

- Neste mundo... Não há como conversar com os outros, nem fazer amizades... Aqui é matar, ou morrer... Morra!!!

    A flor ia matar Kris, mas, no momento exato, algo joga ela para longe, era Melbourne, que veio salvar Kris

- Minha nossa! Você está bem? - Fala Melbourne muito preocupada, desamarrando Kris

- Apenas um pouco machucado e tonto - Responde Kris.

- Vou te levar para minha casa e cuidar das suas feridas - Fala Melbourne, carregando Kris nos braços



 Capítulo 6 - Squet, o esqueleto

    Kris acorda em um quarto bem aconchegante, ao seu lado, há uma torta, mas, para sua surpresa, era apenas uma torta de canela com caramelo, nada de lesmas, e Kris resolve guardá-la, para casos mais emergentes.

    Ao sair do quarto, Kris vê Melbourne sentada lendo um livro de receitas e, quando ouve os passos de Kris, fala:

- Oh! Você acordou! Venha aqui, eu quero falar com você.

    Kris senta ao lado dela:

- O que você quer? - Fala Kris, sem querer parecer grosseiro.

- Percebi que esconder isso de você não ajuda-rá em nada... - Fala Melbourne

- Esconder o quê?

- Antes de você chegar, outras crianças já haviam caído aqui, mas, a primeira a cair, foi adotada pela família real e eles eram muito felizes, mas, a criança adoeceu, pois estava muito longe da superfície, morrendo nos braços do Rei.

    Os humanos, tem um poder especial, o poder da determinação, pois eles nunca desistem, e, com esse poder, a barreira que nos impede de sair daqui poderia ser quebrada, do mesmo jeito que foi feita, mas, isso precisaria da morte de mais crianças humanas.

    Mesmo assim, com o poder de apenas uma alma, o rei conseguiu atravessar a barreira, para entregar a criança de volta ao mundo dos humanos.

    Mas, os humanos, vendo um monstro segurando uma criança nos braços, pensaram que ele que havia a matado, e atacaram o Rei, que fugiu, mas ficou com o coração partido.

    A partir daquele dia, o Rei declarou que qualquer criança que caísse no subsolo seria morta, para que seus poderes libertassem os monstros.

    Seis, seis crianças já foram mortas, e apenas mais uma criança seria o suficiente para quebrar a barreira. Por isso, todos querem te matar, e por isso, vou te ensinar a se defender.

    O rei, não satisfeito apenas com isso, começou um projeto para tentar quebrar a barreira de outro modo, que não deu certo, poluindo o solo da superfície.

    Se você quiser sair daqui, e restaurar a plantação, precisa-rá derrotar o Rei... - Melbourne conta.

- ... - Kris fica sem palavras, mas aceita sua missão

    Então, Melbourne começa o treinamento de Kris, que é bem diferente de um treinamento normal, primeiro, ela ensina a desviar de ataques, e Kris entende bem rápido como se faz, mas, tem uma coisa especial que Melbourne ensina, e é como “agir”.

    O que Melbourne ensina, é que, se Kris conseguir conversar com seus oponentes, ele pode convencê-los a não batalhar, sem nem mesmo atacar eles, então, Kris foi testar suas habilidades.

    Andando um pouco pelas ruínas, ele esbarra em uma espécie de sapo:

- Rigbt! Rigbt! - O sapo fala, se jogando contra o Kris

- Ei! Por que temos que lutar? - Fala Kris, desviando do salto

- Rigbt! - O sapo parece não entender, então dá outro salto em direção de Kris

- Eu não quero lutar! Vamos apenas conversar! - Continua Kris, que desta vez cai com o salto do sapo

“Ele não entende o que falo, e se eu tentar falar a língua dele?

- Rigbt! - Imita Kris

- Rigbt! - Diz o sapo, parando de atacar Kris

- Rigbt, Rigbt, Rigbt! - Fala Kris, com a intenção de fazer o sapo parar

- Rigbt! - O sapo concorda, e vai embora

- Você conseguiu! - Diz Melbourne animada!

- É, você conseguiu - De repente, outra voz aparece do nada, Kris e Melbourne olham e procuram de onde veio. 

- Quem é você? - Fala Kris, olhando para o novo monstro, o qual é um esqueleto.

- Sou Squet, Squet o esqueleto - Responde Squet

- O que você quer? - Fala Melbourne

- Quero ajudar, estive observando você kris, e você é uma boa pessoa, consegue derrotar seus oponentes sem atacar, apenas os com mais determinação conseguem fazer isso - Explica Squet

- Como que você pode me ajudar? - Fala Kris

- Sei onde fica o castelo do rei e uma passagem para você chegar até lá - Diz Squet

- Isso é incrível - Empolga-se Kris

- Mas, só falo com uma condição - Interrompe Squet

- Qual? - Pergunta Kris

- A condição, é que você quebre a barreira e liberte nós monstros, antes de ir para casa - Fala Squet

- Eu aceito - Fala, Kris estendendo a mão

- Acordo fechado, então - Squet diz enquanto dá um aperto de mão no Kris



Capítulo 7 - O Castelo Real

    Após o encontro, Squet entregou um mapa para Kris, onde mostrava o que prometeu, uma passagem para o castelo real, através de uma caverna, depois, Kris se despediu de Melbourne, que tinha se decidido ficar, para cuidar de sua casa, ao invés de ir com Kris e, Squet, apesar de parecer amigável, simplesmente desapareceu sem se despedir, ou foi o que Kris pensava.

    A passagem pela caverna foi bem fácil, por isso, Kris decidiu ir meditando enquanto passava, pensando sobre como enfrentar o rei, refletindo sobre tudo pelo que passou e o que aprendeu, até que ele encontra uma gelatina ambulante, quebrando todo o seu clima de paz:

- Ahnnn... Oi? - Fala Kris confuso

    A geleia apenas balança e ataca Kris, que desvia facilmente, pois ele já estava treinado.

- Olha, vamos fazer um acordo, eu não te ataco, e você não me ataca, que tal?

    Não parece funcionar, a geleia continua a atacar Kris, então ele pensa:

- Essa geleia sempre se move de um lado para o outro, como uma gelatina, e se eu imitar ela?

    Kris começa a imitar a geleia, movendo de um lado para o outro e, de repente, a geleia para de atacar:

- Isso! Consegui! - Fala Kris, se afastando lentamente da geleia, mas continuando a imitá-la.

    Logo após passar pela geleia, Kris chega ao fim da caverna, e se depara com o castelo real, que era bem maior do que ele esperava, mas não iria ser tão fácil chegar no Rei, pois havia dois cães-humanos guardas no portão do castelo:

- Alto lá! - Grita um deles.

- Quem vem lá? - Grita o outro.

- Sou Kris, e venho falar com o Rei! - Responde Kris, com um tom de imponência. 

- Com o Rei? Quem ousa falar com o rei sem ter avisad- Ei! Espera aí... Você é um humano! - Percebe um dos guardas.

- É verdade! - Diz o outro guarda, indo para cima de Kris

- Calma! Eu não vou machucar o Rei! Só preciso falar com ele!

- Mentira! - Interrompe o guarda que estava avançando em Kris

    Kris para, para prestar atenção:

- Eles são cachorros, então devem gostar de carinho! - E, quando o primeiro guarda chega, Kris o pega de surpresa e acaricia sua barriga.

- Isso, isso é tão gostoso! - fala o guarda, que já estava deitado.

- Ei! Não faça isso com meu amigo! - Diz o outro guarda, indo em direção a Kris também.

    Então, Kris pega o capacete do guarda deitado e joga para longe: 

- Vão pegar! - Fala Kris, que, no momento em que os dois cachorros vão atrás do capacete, foge para dentro do castelo. 



Capítulo 8 - O Rei 

    Dentro do castelo, Kris teve que ser furtivo, passando por guardas, armadilhas e passagens sem ser visto, e, por sorte, conseguiu fazer isso sem nenhuma dificuldade, mas, difícil mesmo é o que ele estava prestes a enfrentar.

    Ele chega na frente do portão do Rei, ele estava a um passo de encarar seu maior desafio até agora, então, ele abre a porta:

- Está um belo dia lá fora, pássaros cantando, flores desabrochando e, em dias como esses, crianças como você, infelizmente, deveriam estar mortas... - Diz o rei, empunhando sua espada

- Então você já sabia? - Pergunta Kris

- Algum dia, a última criança chegaria, e em fim, seremos livres - Reponde o Rei

- Você não precisa fazer isso - Tenta consolar Kris

- Sim, eu preciso - Continua o Rei

- Você já teve um filho, um humano também, eu sei - Fala Kris, tentando começar uma conversa

- Co- Como você sabe diss- JÁ CHEGA! - O Rei hesita por um momento, mas ataca Kris com sua espada, que quase o acerta

- Sei filho morreu, mas a culpa não é sua - Continua Kris

- ... - O rei ignora e ataca Kris novamente, que o derruba

- Os humanos podem ser cruéis, mas não é sua culpa! Você não precisa fazer isso! - Repete Kris, se levantando

- ... - O Rei continua a atacar

- Eu não quero batalhar, só quero ir para casa - Kris começa a ficar triste

- Eu também não quero, mas preciso... - Fala o Rei que lança sua espada contra Kris, o acertando

- Fim da linha - Diz o Rei, pegando sua espada novamente

  


Capítulo 9 - As almas

 Kris estava muito assustado, estava prestes a ser atacado e não tinha como escapar, até que o Rei hesita novamente, olhando para outro lugar:

- Melbourne! - Fala o Rei, largando sua espada e olhando para o pedaço de torta que caiu da bolsa de Kris

- Como você a conhece? - Fala Kris

- Ela, ela era minha esposa... - O Rei começa a chorar

- Sua esposa? E por que não estão juntos? - Se espanta Kris

- Ela foi embora, não aceitou minha decisão de matar os humanos, depois disso nunca mais a vi - Fala o Rei chorando

 Kris levanta, e abraça o Rei

- Você está certo, não preciso fazer isso, eu não consigo abrir a barreira, mas você, sim... - Fala o Rei, com uma nova esperança

    Kris fica confuso, então o Rei fala: 

- Siga me! 

- Para onde estamos indo? - Perguntas Kris

- Para a sala das almas, onde eu armazenei o poder das outras crianças - Responde o Rei

- E por que vamos para lá? 

- Com o poder das almas, você nos libertará do subsolo - Fala o Rei

 - E depois?

- Depois? Depois seremos felizes - Sorri o Rei


Capítulo 10 - De volta a superfície

    Foi assim que aconteceu, Com o poder das almas, Kris Quebrou a barreira e libertou todos os monstros e depois as devolveu:

- Você vai para casa? - Pergunta o Rei

- Sim, e você? - Fala Kris

- Me encontrar novamente com Melbourne - Responde o Rei

    Kris desce a montanha, com muito cautela desta vez, para não cair em nenhum lugar e, chega a sua vila, lá ele encontra sua mãe: 

- Kris! Onde você estava? Eu senti tanto a sua falta! Fiquei tão preocupada!

- Desculpa, mãe, eu só queria ajudar, e consegui! Olha para a plantação!

    Com os monstros livres, os experimentos que corroeram o solo param, e a plantação voltou a crescer, tudo estava indo bem, estavam todos felizes, até que o chão começa a tremer e uma explosão acontece na Montanha Selada: 



Capítulo 11 - Ômega Flor

- Meus deus! O que esta acontecendo! - Grita a mãe de Kris

- Meus amigos estão em perigo! - Fala Kris

    Então, se vê um esqueleto correndo em direção ao Kris:

- Kris, Kris, Kris! - Grita Squet

- Squet! Você tinha sumido, o que aconteceu? - Pergunta Kris

- É a flor, ela tinha me capturado, agora ela roubou as almas e vai destruir tudo!

- Espera aí! Um esqueleto?! E que flor é essa que destrói montanhas?! - Diz a mãe de Kris quase enlouquecendo

- Não dá tempo de explicar! - Kris e Squet gritam ao mesmo tempo, correndo em direção a montanha

     Lá, eles veem a flor, que está muito maior e mais poderosa, junto dela estão Melbourne e o Rei, presos em suas garras: 

- Vá salvar Melbourne e o Rei, eu cuido dessa plantinha! - Grita Kris, no meio dos tremores e explosões

- Mas isso não é perigoso? - Pergunta Squet

- Eu dou um jeito - Sorri Kris, partindo para cima da flor

- Olha só quem chegou... Kris... O Humano! Pronto para ser derrotado de novo? - Diz Ômega flor

- Desta vez não sou inocente, eu estou pronto! - fala Kris empolgado

- Então desvia disso! - Ômega flor lança uma de suas garras em direção do Kris, desprotegendo Melbourne e o Rei

- Squet! Já sabe o que fazer! - Grita Kris, Pulando sobre a garra e correndo por ela

- Ei! Como ousa! Sai de cima de mim! - Ômega flor começa a balançar sua garra, jogando Kris para fora, que, é pego pela Melbourne, solta pelo Squet

- Te peguei! - Fala Melbourne

- Agora são 4 contra um, plantinha! É melhor fugir! - Provoca Kris, que estava ao lado de Melbourne, Squet e o Rei.

- Tolos... Vão morrer todos! - Ômega flor joga suas duas garras para cima dos 4

- Melbourne e Rei, segurem as garras, Squet, distraí o Ômega flor, eu tenho um plano! - Grita Kris

- Pode deixar! - Respondem Squet, Melbourne e Rei

Vocês não podem escapar! - Fala Ômega flor

    Enquanto os outros estavam batalhando, Kris saiu da luta e foi atrás do Ômega flor, que estava distraído, então ele acha onde estava as almas, chegando lá ele usa elas para tirar seu poder e acabar de vez com o Ômega flor:

- Ei! Minhas almas! Não!!! 

- É o seu fim! - Fala Kris, dando o golpe final



Capítulo 12 - O fim?

    A luta havia acabado, Kris havia vencido, mas não havia matado a flor, apenas a enfraquecido:

- Por que você me poupou? - Fala a flor, totalmente fraca

- Porque aqui não é matar, nem é morrer, aqui é o lugar onde podemos ser felizes! - Responde Kris

- Você irá se arrepender de ter me poupado - Diz a flor, desaparecendo instantaneamente

- O quê?! - Se assusta Kris 

- Não se preocupe, ela não vai voltar - Fala Squet

- Espero que não - Diz o Rei.

    Tudo havia passado, e como os monstros estavam livres, resolveram viver na vila de Kris, repopulando ela e a fazendo "Cidade Vitoriosa" novamente, a cidade, ergueu uma estátua de Kris, Uma pessoa com um grande coração e que ajuda a todos.


Fim.




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